Como não tinha vidro âmbar, usei este esverdeado pois, conforme li no site da amiga
Cinara , foi indicado usar um vidro mais escuro para conservar melhor o extrato. Então usei este no lugar do branco.
Existem dois tipos comerciais de fava: Bourbom e Tahitian.
Bourbom é mais difícil de ser cultivada, porém possui aroma e sabor mais intensos. Indicada na utilização culinária, excelentes para doces, sorvetes, pudins, caldas, licores, conservas, açúcar aromatizado e etc.
Pesquisei sobre favas de Baunilha: A baunilha em favas tem um preço elevado porque cada flor exige uma manipulação humana cuidadosa para que seja fecundada. Com um fragmento de bambu, uma vara de limoeiro ou ainda uma agulha, o plantador de baunilha levanta uma “lingüeta“ existente nos órgãos de reprodução da flor, liberando o pólen para fecundação.
O processo é delicado e limita a produção mundial a 1.600 toneladas nos anos mais prósperos.
A baunilha é colhida verde, quando ainda não possui aroma. Após um banho com água muito quente, ela é acomodada em caixas acolchoadas e forradas, permanecendo ali por 48 horas, transpirando até atingir a cor marrom-escuro. Terminado este processo, a fava é exposta ao sol durante 1 semana para que seu aroma seja liberado. Depois, para atingir o ponto ideal – um aroma doce e delicado —, é acondicionada por mais 8 meses em caixas de madeira.
Utilização: Para o preparo de receitas, a baunilha deve ser utilizada deitando-se a fava sobre uma superfície plana e dividindo-a ao meio, no sentido longitudinal, com uma faca bem afiada. De seu interior saem minúsculos grãos (quase um pozinho), que são então adicionados à receita. A casca, que também tem sabor, pode ser utilizada em infusões, como no leite que será utilizado na confecção de um creme, ou no açúcar.
Como comprá-la: Escolha as favas com aspecto flexível e bem brilhante, polpudas, de preferência embaladas em tubos ou a vácuo. Essências: Existem também no mercado essências naturais (fabricadas a partir da fava e álcool de cereais) e artificiais (sintéticas, sem relação nenhuma com a baunilha natural).
Acreditamos que as essências artificiais são uma tentativa frustrada – porém, muito mais barata – de reproduzir um aroma que é único. A indústria alimentícia, entretanto, utiliza-a largamente:
- no setor de produtos lácteos, como sorvetes, cremes, biscoitos, bolos, bolinhos, e na confeitaria.
- em chocolates, em que o sabor da baunilha não é percebido, mas consta da relação de componentes de qualquer barra ao leite (industrializada).
É sempre bom lembrar que os bons mâitres chocolatiers optam pela baunilha natural...Aqui no Brasil, infelizmente, só encontramos as essências artificiais nos mercados, acho até pelo seu alto custo. Bem, tudo isso para dizer que eu ainda não sei o que fazer com as minhas favas de baunilha.
Mas vou postar aqui a receita do açúcar vanilado, do livro do Jaime Oliver:
1kg de açúcar
4 favas de baunilha
Coloque no processador (ou liquificador) as favas e triture, raspe as laterais e triture novamente. Adicione todo o açúcar e processe por cerca de 2minutos.
Peneire essa mistura em uma tigela, coloque eventuais pedaços de volta ao processador e triture mais uma vez.
O resultado será uma mistura de coloração levemente cinzenta - o verdadeiro açúcar de baunilha!
Guarde em um recipiente hermético. Para um resultado mais sutil, simplesmente deixe as favas com o açúcar, dentro do recipiente hermético durante uns 15 dias pelo menos.
Use para adoçar suco, cafés, chás, fazer doces etc...
Vamos então falar do extrato de Baunilha que hoje eu testei.
O que mais me empolgou, além de poder ter um extrato de baunilha autêntico, foi saber que poderia usar favas de baunilha já empregadas em outras receitas. Portanto, se eu continuar usando favas para cozinhar, terei um suprimento eterno de extrato de baunilha!
Extrato de Baunilha Caseiro
250ml de vodca
2 favas de baunilha
Corte as favas ao meio, no sentido do comprimento.
Coloque-as dentro de uma garrafinha limpa e seca (eu usei um vidrinho de azeite de 250ml) e encha a garrafinha com vodca. Tampe bem, sacuda a garrafinha e depois guarde em um local escuro e seco. Sempre que se lembrar, pegue a garrafinha e dê uma boa sacudida. (Eu tenho feito isso quase todo dia.) Dois meses depois o extrato já deverá estar pronto para ser usado!
Observações importantes:
1) À medida que for usando o extrato, adicione mais vodca à garrafinha. Faça o mesmo com as favas de baunilha usadas. Quando houver favas demais na garrafinha, descarte as mais antigas.
2) Quando empregar favas usadas (fervidas no leite, por exemplo), não se esqueça de lavá-las em água corrente antes de colocá-las na vodca.
3) É possível usar outras bebidas alcoólicas, como rum, mas segundo minhas pesquisas, a vodca é a que menos interfere no sabor da baunilha. Com o tempo, o cheiro da vodca deve praticamente desaparecer.
É possível fazer o extrato natural caseiro, processo fácil e muito comum no exterior.
5 comentários:
Parabéns!!!
Ficou muito legal esse tema. Deu para ver nas fotos como é o processo. Agora é só esperar.
Beijos.
Anna,
comprei no free shopping no México um extrato de baunilha muito bom sem cumarina chama Xiame, gostaria de saber se devo gurdá-lo na geladeira ou posso mantê-lo fora do gelo.
adorei seu site!
Obrigada,
Luiza Nazareth
Luiza Nazareth
Eu pesquisei, inclusive perguntei a Cinara minha amiga, e chegou-se a conclusão, que é melhor o extrato de baunilha ser guardado fora da geladeira, em temperatura ambiente.
Beijos
Volte sempre
Adorei este site ! Parabens e Feliz 2009 !
A essencia da baunilha ou coco, que eu adoro, possuem calorias? Posso saber quantas?
Agradeço,
Ana Maria
Ana Maria
Olha tentei achar as calórias precisas, não achei, mas acho que é tão pouco,que na realidade usamos uma quantitidade minima, então eu não conto nas minhas receitas
beijos
Anna
OBS: naõ sabia onde te responder, pois não tinha seu e-mail, então vai aqui mesmo
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